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MANIFESTAÇÕES EM PROL DA                      EDUCAÇÃO MOBILIZAM SÃO PAULO

Depois do anúncio do MEC, manifestantes tomam
as ruas 
e exigem uma posição do governo.

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      O Ministério da Educação (MEC) anunciou um bloqueio de recursos não obrigatórios (como água e luz) na área da educação que afetará as universidades e institutos federais do país, além de cortes nas escolas de ensino básico. A medida provisória, mais conhecida como contingenciamento, foi tomada pois a arrecadação de impostos foi menor do que prevista pelo governo neste ano.

      Apesar de não divulgar todos os campos que sofrerão esses cortes, a área de pesquisa, a de bolsas de mestrado e doutorado e da educação básica tiveram seus investimentos congelados. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) perdeu cerca de 119 milhões, já na   Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o valor foi de 819,3 milhões e, por fim, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) 984,8 milhões.

      Enquanto para alguns isso significa algo ruim, para o Governo é uma chance de rever o significado de educação no Brasil, pois ele tem se espelhado em países da América Latina que investem menos em educação, mas estão posicionados em destaque em rankings educacionais mundiais. De acordo com Mateus Dantas, 22 anos, contábil “A contingência nas verbas discricionárias tem que existir sim, tem que deixar de gastar com coisas avulsas para cobrir o rombo que o PT deixou (…) esses cortes já aconteceram outras vezes, mas como é o presidente novo todo mundo quer descascar o abacaxi”.

Manifestações pela educação em São Paulo

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      Os atos aconteceram em três dias ao longo do mês de maio. Na quarta-feira, 8, alunos da Universidade de São Paulo (USP) organizaram a Marcha pela Ciência e se reuniram a alunos de outras universidades em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP) para protestar contra o corte de gastos na educação. Já o ato do dia 15, também em uma quarta-feira, levou mais de 250 mil pessoas a marcharem da Av. Paulista até à Alesp. Porém, o que mudou foi que desta vez alunos e professores se reuniram.

      Segundo a diretora da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, Gabrielly Emerenciano,18 anos, “A manifestação hoje tem a simbologia de mostrar a força do estudante e o que eu falo com certeza para o governo é que aguardem. Se vocês ainda não estão assustados, se isso ainda 

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nosso. O povo está na rua pela educação".

      A partir da repercussão dos atos, o governo repensou em diminuir a porcentagem de cortes na educação, sendo assim a reserva reduziu cerca de 1,59 bilhão no orçamento do MEC.

"Não é balbúrdia, é solução. A rua é nossa, o país é nosso. O povo está na rua pela educação"

        não está tirando o sono de vocês, a coisa vai ficar muito maior e a consequência será bem pior”.

      A última quinta-feira do mês de maio, 30, reuniu cerca de 100 mil pessoas, dentre elas alunos, professores e funcionários públicos que marcharam do Largo da Batata até a Av. Paulista gritando "Não é balbúrdia, é solução. A rua é nossa, o país é

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